O Dia do Anestesista

O Dia do Anestesista

 

O Dia do Anestesista é comemorado no dia 16 de outubro por um motivo especial. Nesta mesma data, em 1846, foi realizada a primeira intervenção cirúrgica com anestesia geral. Naquele dia, às 10 horas, no anfiteatro cirúrgico do Massachusetts General Hospital, em Boston, o cirurgião John Collins Warren realizou a retirada de um tumor no pescoço de um jovem de 17 anos, chamado Gilbert Abbot.

O paciente foi anestesiado com éter pelo dentista William Thomas Green Morton, que utilizou um aparelho inalador idealizado por ele mesmo. A cena foi posteriormente imortalizada em um quadro do pintor Roberto Hinckley, pintado em 1882. Anos depois, a data continua sendo comemorada no mundo inteiro.

A anestesiologia é uma especialidade médica, reconhecida pela Associação Médica Brasileira (AMB), pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e tem como áreas de atuação: administração em saúde e dor.

Direção do Hospital parabeniza os profissionais

Atualmente, o HGB conta com 74 anestesistas e a Direção Geral da Unidade, que tem como sua representante a também anestesista, Dra. Sandra Azevedo, aproveita a oportunidade e parabeniza a todos os profissionais que vêm realizando um bom trabalho.

Antigamente, o papel do anestesista era muitas vezes executado por alunos de Medicina, enfermeiros ou paramédicos. A especialidade existe há 51 anos e hoje esse profissional se informa sobre o tipo de intervenção cirúrgica que será feito, tem contato com o histórico médico do paciente e acompanha o paciente lado a lado.

Saiba como é o trabalho do anestesista

Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Anestesiologia do Rio de Janeiro, Dr. Luis Antonio Diego, a anestesia é um procedimento médico seguro, que promove analgesia, inconsciência, relaxamento muscular e equilíbrio das funções vitais. “A anestesia ainda provoca medo no paciente cirúrgico e esse medo é a principal causa de ansiedade pré-operatória no paciente, que às vezes preocupa-se mais com o risco da anestesia do que com o próprio resultado da cirurgia”, disse o anestesista.

Durante a cirurgia, este profissional controla a pressão arterial, os batimentos cardíacos, a temperatura, o grau de consciência e a respiração do paciente, estando sempre alerta para qualquer complicação clínica que ocorrer.

Antes da anestesia, o paciente deve ser esclarecido sobre o jejum pré-operatório e sobre alergias ou uso de medicamentos. Essas são mais algumas maneiras de controlar o tipo de anestesia que será aplicada.

Conheça os tipos de anestesia mais realizados

· Anestesia Geral: O paciente é mantido inconsciente através da administração de medicamentos durante todo o processo cirúrgico. É indicada para cirurgias no abdômen superior, tórax, cabeça, pescoço, cirurgias neurológicas e cardíacas. Ela é aplicada por via venosa, inalatória ou das duas formas;

· Anestesia Regional: Apenas algumas áreas do corpo são anestesiadas. A anestesia raquidiana é realizada com anestesia local e imobiliza e tira a sensibilidade dos membros inferiores e parte do abdômen. Por sua vez, a anestesia peridural tira a sensibilidade da região do tórax. Pode-se realizar também o bloqueio de nervos periféricos, isto é, ao redor dos nervos que irão para o local da cirurgia.

· Anestesia local: Pode ser realizada com ou sem auxílio de drogas sedativas. Pequenas doses de anestésicos locais, como para retirada de sinais de pele. São comumente realizados pelo médico cirurgião com ou sem a presença de um anestesista.

Fonte: www.saerj.org.br

Dia do Anestesiologista

No dia 16 de outubro é comemorado o Dia do Anestesiologista. Nesta data, foi documentada a primeira intervenção cirúrgica realizada sob anestesia geral no ano de 1846.

Naquele dia, às 10 horas, no anfiteatro cirúrgico do Massachusetts General Hospital, em Boston, o cirurgião John Collins Warren realizou a extirpação de um tumor cervical de um jovem de 17 anos. O paciente foi anestesiado com éter pelo dentista William Thomas Green Morton, que utilizou um aparelho inalador por ele idealizado.

Antes, à exceção da China, onde se usava a milenar Acupuntura, os recursos utilizados para amenizar a dor no ato cirúrgico consistiam de extratos de plantas dotadas de ação sedativa e analgésica, além da hipnose e bebidas alcoólicas, o que não dispensava, evidentemente, a contenção do paciente.



No Brasil, segundo Lycurgo Santos Filho, a primeira anestesia geral com éter foi realizada em 25 de maio de 1847 no Hospital Militar do Rio de Janeiro pelo médico Roberto Jorge Haddock Lobo.

A segurança dos procedimentos anestésicos aumentou muito desde o primeiro experimento aos dias atuais. O melhor preparo dos médicos, o melhor conhecimento das doenças, o melhor preparo dos pacientes, a instituição regular das consultas pré-anestésicas, drogas mais seguras e monitorização adequada no intra-operatório e no período pós-anestésico são considerados os principais fatores que contribuíram para a drástica redução das complicações relacionadas às técnicas anestésicas.

Hoje em dia se incentiva o estabelecimento de uma relação médico paciente mais próxima com o médico anestesiologista, reconhecido fator de melhora da qualidade e conseqüente diminuição de complicações relacionadas ao ato anestésico.

O termo anestesia, de origem grega, quer dizer "sem sensibilidade". É o estado de total ausência de dor durante uma operação, exame ou curativo.

Inicialmente restrita ao momento da cirurgia, a moderna Anestesia se caracteriza por seu caráter peri-operatório. O médico anestesiologista é hoje cada vez mais conhecido como médico perioperatório. A perioperatória é o ramo da medicina que cuida dos doentes no entorno do ato operatório. Antes da operação, a medicina perioperatória se preocupa em preparar o doente de modo adequado para a anestesia e a operação propriamente dita. Durante a operação, a medicina perioperatória é responsável pela manutenção das condições de homeostase do doente e por impedir que ele sinta dor, estresse e os desconfortos da operação, monitorizando seus sinais vitais, infundindo soro e sangue quando necessário, mantendo a sua temperatura e cuidando de sua integridade, nunca esquecendo que essa integridade é primariamente invadida pelo próprio ato operatório. Após o término da operação, a medicina perioperatória se preocupa com o controle da dor, das náuseas e vômitos, da realimentação; enfim, da ecuperação do paciente.

A primeira fase de atuação do anestesista como médico perioperatório é o preparo do doente para a anestesia, também conhecido como avaliação pré-anestésica. É muito importante para o médico anestesiologista ter conhecimento amplo do paciente, antes do procedimento anestésico-cirúrgico, através de uma criteriosa avaliação, que pode ser feita imediatamente antes do início da anestesia, mas o mais recomendado é que seja feita horas ou preferencialmente alguns dias antes da anestesia. Para atingir tal objetivo, atualmente muitos serviços contam com o Consultório de Anestesia para poder realizar avaliação criteriosa com antecedência, com o objetivo de: captar a confiança do paciente, determinar sua condição física, avaliar exames complementares, estimar o risco anestésico– cirúrgico, escolher a melhor medicação pré-anestésica e indicar a técnica anestésica mais adequada ao paciente e ao ato operatório.

Não é incomum o paciente relatar que seu temor não está relacionado com a cirurgia, mas sim com a anestesia, pois se no passado era difícil ter conhecimento sobre fatos relacionados com a medicina, hoje, com as informações apresentadas por toda a mídia e pela internet, os pacientes têm acesso a uma série de informações, muitas delas negativas, sobre a anestesia.

Neste aspecto, é muito importante a atuação do anestesiologista, para elucidar e solucionar as dúvidas do doente, assegurando sua confiança e tornando a anestesia e a cirurgia menos assustadoras e assim diminuindo os estresses e as angústias que cercam qualquer intervenção cirúrgica.

Além de uma extensa interrogação, quando são investigadas as doenças pré-existentes, hábitos pessoais, cirurgias anteriores, possíveis alergias, medicações de que faz uso e a história de doenças familiares, deve ser realizado um exame físico minucioso do paciente e avaliação dos exames pré-operatórios que variam de acordo com o paciente e/ou cirurgia.

Este conjunto de ações favorecem um melhor planejamento anestésico, maximizando segurança e minimizando riscos. É importante a criteriosa anamnese do paciente, saber ouvir e respeitar seus temores, tentando solucioná-los através de um diálogo humano e elucidativo e nunca esquecer que a avaliação pré-anestésica é direito do paciente e dever do médico anestesiologista.

Vale salientar que você tem o direito de escolher seu Anestesista. A operação é um trabalho em equipe e, quanto mais completa e integrada for essa equipe, maior é a garantia de sucesso. Portanto, é importante que o seu direito seja mantido em harmonia com o da equipe.